Reinaldo Romero, artista plástico de Ribeirão Preto, foi convidado para participar da exposição Salão Paulista de Arte Naif, que acontece no Museu de Arte Sacra de São Paulo até o dia 29 de agosto e no Museu Municipal de Socorro entre 27 de novembro e 8 de janeiro.
A mostra expõe aproximadamente 190 obras de artistas do estado de São Paulo, entre elas pinturas, colagens, desenhos, aquarelas, gravuras, esculturas, entalhes, bordados, costuras e modelagens.
"Senti e sinto um misto de felicidade e gratidão. Felicidade porque é o resultado de tudo o que eu vivi até aqui, das minhas experiências em outras atividades artísticas e culturais. E gratidão à cultura popular brasileira, indígena e africana, que são minhas fontes de inspiração; aos mestres do Naif, meus ancestrais, professores, familiares e amigos que também me inspiram e sempre me incentivaram", disse o artista sobre o convite para participar da exposição.
Segundo o artista, suas obras retratam a esperança de um futuro com mais consciência ambienta. "Pinto com esperança de que o passado, um passado com água limpa, solo saudável, respeito e reverência às outras pessoas, esteja presente no futuro", declarou. As obras de Romero que estarão no Salão Paulista de Arte são: "Igreja do Samba" e "Mãe Amarelo".
O artista também foi convidado para participar da Bienal Internacional de Arte Naif, que acontece no Museu Municipal de Socorro, entre os dias 25 de setembro e 13 de novembro.
Exposição
A primeira edição da exposição do Salão Paulista de Arte Naif homenageia José Antônio da Silva, um pintor de arte naif que retratava nas telas a vida bucólica no campo. "Naif" é uma palavra francesa que significa "ingênuo ou inocente"
A curadora da exposição, Marinilda Boulay diz que o Salão "busca mapear, registrar, experimentar, valorizar e difundir a arte naif produzida no estado, onde cada autor lança seu olhar sobre a terra paulista de maneira livre e independente, dando vazão as suas percepções de mundo, com suas formas e cores peculiares, ajudando a pensar e a erguer um amanhã, como é próprio das produções de naifs. Plenas de otimismo, tão necessário para se enfrentar o momento que vivemos"