Nesta quarta-feira, 28 de junho, o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgou um novo censo demográfico – referente ao ano de 2022. De 2010 a 2022, a taxa de crescimento anual da população do país foi de 0,52%. Trata-se da menor taxa desde o primeiro Censo do Brasil, em 1872.
De acordo com o estudo, a cidade de Franca cresceu 10,64% em termos de população. Em 2010, o município possuía 318.640 habitantes, passando 12 anos depois para 352.537 moradores.
Com uma porcentagem um pouco maior, o município de Ribeirão Preto, que registrava em 2010 um número de 604.682 habitantes, aumentou 15,47% até o ano de 2022, resultando numa população de 698.259 munícipes.
No estado
O Estado de São Paulo registrou, em 2022, uma população de 44.420.459 pessoas, representando um aumento de 7,65% no comparativo a 2010, quando o número da população era de 41.262.199 habitantes.
No Brasil
No que se refere ao país, o Brasil assinalou a marca de 203.062.512 habitantes em 2022, significando um aumento de 6,5% frente ao censo demográfico anterior, realizado em 2010. Isso representa um acréscimo de 12,3 milhões de pessoas no período. Regionalmente, estabelece-se:
O Sudeste continua sendo a região mais populosa do país, atingindo, em 2022, 84,8 milhões de habitantes. Esse contingente representava 41,8% da população brasileira. Já o Nordeste, onde viviam 54,6 milhões de pessoas, respondia por 26,9% dos habitantes do país. As duas regiões foram as que tiveram a menor taxa de crescimento anual desde o Censo 2010: enquanto a população do Nordeste registrou uma taxa crescimento anual de 0,24%, a do Sudeste foi de 0,45%.
Por outro lado, o Norte era a segunda região menos populosa, com 17,3 milhões de habitantes, representando 8,5% dos residentes do país. Essa participação da região vem crescendo sucessivamente nas últimas décadas. A taxa crescimento anual foi de 0,75%, a segunda maior entre as regiões, mas bem inferior àquela apresentada no período intercensitário anterior (2000/2010), quando esse percentual era de 2,09%. Isso significa que, embora a população continue aumentando, o ritmo de crescimento do número de habitantes do Norte é menor em relação à década anterior.
A taxa de crescimento anual do Norte, frente aos dados de 2010, só foi menor do que a do Centro-Oeste (1,23%), região que chegou a 16,3 milhões de habitantes, o menor contingente entre as regiões. Isso significa um aumento de 15,8% em 12 anos. O Sul, que concentrava 14,7% dos habitantes do país, aumentou seu contingente populacional em 9,3% no mesmo período, alcançando 29,9 milhões de pessoas.