A exposição “Resistir é Preciso”, um projeto do Instituto Vladimir Herzog (IVH) com o apoio do Centro de Documentação e Memória (CEDEM), da Unesp, esteve em cartaz originalmente nos anos 2013 e 2014, por ocasião do cinquentenário do golpe civil-militar, ocorrido em 1964.
A mostra vai itinerar por seis Unidades Universitárias da Unesp, começando por Franca, para lembrar os sessenta anos do episódio que marcou a História do Brasil. Essa iniciativa tem o apoio da Coordenadoria de Ação Cultural da Pró-Reitoria de Extensão Universitária e Cultura (PROEC).
A remontagem reúne quarenta quadros produzidos com cartazes e capas de jornais que registram as ações dos movimentos de resistência ao regime.
Elas integram o acervo do Instituto Astrojildo Pereira, do Arquivo Histórico do Movimento Operário Brasileiro (ASMOB) e do Centro de Documentação do Movimento Operário Mário Pedrosa (CEMAP/Interludium), custodiados no CEDEM.
Obras de contestação
Durante a vigência do regime, os brasileiros que militaram por uma sociedade mais justa passaram por diversas arbitrariedades, como perseguição, prisão, tortura, assassinato, desaparecimento e exílio.
Como forma de resistir e denunciar as violações, inúmeros artistas produziram obras de contestação. Naquele período, também nascera no país uma imprensa independente, que se espalhou no exílio e na clandestinidade.
No dia 19/08, Dia do(a) Historiador(a), haverá um Bate-Papo com a Profa. Dra. Márcia Pereira, às 9h sobre: “O papel do historiador e a memória da ditadura militar brasileira” .
Serviço:
FCHS/Franca – Biblioteca
15 a 23/08 – das 09 às 20h50
Av. Eufrásia M. Petráglia, 900
Tel.: (16) 3706-8883